Aumentou a taxa de doadores de órgãos no Brasil. Subiu de 14,6 pessoas por milhão de habitantes para 16,2 no primeiro semestre deste ano.
O crescimento atingiu 11,8%, o que leva o país a ficar bem próximo da meta prevista para este ano de 16,5 doadores efetivos por milhão de habitantes.
O principal entrave ao aumento do número de doadores no país é a recusa das famílias quando abordadas após a constatação da morte encefálica de algum parente.
Atualmente, no Brasil, de cada 100 famílias, 43 recusam fazer a doação.
Essa taxa de recusa familiar varia de estado para estado. Na Região Norte, em alguns estados, a recusa alcança 90%. “De cada dez famílias abordadas, nove recusam a doação”.
A situação é melhor na Região Sul, onde os estados do Paraná e de Santa Catarina apresentam taxas de recusa entre 22% e 23%, próximas da média de países desenvolvidos como os Estados Unidos, a Austrália, Espanha e o Canadá, cuja taxa oscila em torno de 20%.
A pesquisa da ABTO indica que a taxa de notificação de potenciais doadores aumentou 4,5% no primeiro semestre deste ano, enquanto a taxa de efetivação da doação de órgãos cresceu 7,2%.
Foi registrado no período crescimento no número de transplantes de rim (5,8%),fígado (7,4%) e
córneas (7,6%).
Em contrapartida, ocorreu redução nos transplantes de coração (-3,6%), pulmão (-6,5%) e pâncreas (-6%).
Já o pulmão e coração são órgãos mais difíceis de serem transplantados porque há recusa técnica, devido à viabilidade do órgão.
A maioria das pessoas na fila esperam por uma doação de rim (20.523 pacientes).
Procure se informar e participe desta campanha!
Com informações da AgênciaBrasil
http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/09/02/aumenta-taxa-de-doadores-de-orgaos-brasil-setembro-verde/
por Roberto Andrade
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