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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Triste retrato das mulheres negras presas

Baseado nos dados do último relatório do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), o Ministério da Justiça apresentou,no último dia 5/11,quinta-feira, um inédito relatório sobre a população penitenciária feminina no Brasil. 
Basicamente, esse grupo é formado por mulheres jovens, com idade entre 18 e 29 anos, solteiras, negras e de baixa escolaridade – 50% das presas não concluíram o ensino fundamental –, que possuem filho e respondem pelo sustento da família.(que triste!)
Mais do que isso, o relatório apresenta um dado revelador: 68% dessas mulheres privadas de liberdade foram incriminadas por delitos vinculados ao tráfico de drogas.
Em informações complementares, o documento informa que os crimes não estão relacionados às grandes organizações criminais, mas foram praticados em situações em que as mulheres exerceram papel auxiliar nas transgressões, fazendo, na maioria dos casos, o transporte de quantidades pequenas de substâncias tóxicas.
“São pequenas traficantes presas com pouca quantidade de drogas”, afirmou o secretário de Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Luiz Guilherme Paiva. “No caso das mulheres isso é impressionante. É preciso discutir o encarceramento por drogas com o recorte do gênero.”
O grande número de prisões de mulheres nos últimos anos por porte de drogas explica o aumento em 567% da população feminina presa entre 2000 e 2014. No mesmo período, a população carcerária masculina teve alta de 220%.
Se esta população citada no texto tivesse estudado um pouco mais, teria conseguido empregos melhores e provavelmente não entrariam no crime.
A educação pode abrir portas para todos, homens e mulheres que desejam ter uma vida digna!

http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/11/presas-sao-jovens-negras-e-com-baixa-escolaridade%20no-pais

por Roberto Andrade

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