O Dia Internacional da Mulher, celebrado em a 8 de Março, foi adotado pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas das mulheres como as discriminações e as violências as quais estão sujeitas em todo o mundo.
No Brasil 40% das trabalhadoras ocupam posições precárias. No governo as mulheres também não estão em pé de igualdade, embora ocupem 43,8% dos cargos públicos federais, o índice cai para 13% nos cargos comissionados mais importantes.
Entre os avanços registrados, os salários femininos, que passaram de 50% da remuneração masculina, em 1993, para 60%, em 1999. Por outro lado, apenas 10% das mães que trabalham têm acesso a creches. Nem mesmo as funcionárias do Ministério da Justiça têm esse direito assegurado.
Além da seara profissional devemos nos atentar à esfera pessoal, pois uma mulher é espancada a cada 15 segundos. Mesmo com a Lei Maria da Penha, os relatos a agressão somam 57% acumulando 88.685 relatos em 2012,segundo segundo a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres. Embora o país tenha mais de 5,5 mil municípios, só existem 339 delegacias especializadas no atendimento à mulher e 70 abrigos para vítimas de violência.
Na Saúde, houve avanços como a redução expressiva da mortalidade materna e o aumento do número de hospitais que realizam o aborto legal. Mas ainda temos muito o que melhorar. É preciso, antes de mais nada, mudar a mentalidade que muitos homens têm sobre as mulheres. Muitos acreditam ter o direito de agredir, humilhar ou até mesmo tirar suas vidas.É urgente educar (principalmente com exemplos) nossos filhos e alunos para que cada vez mais as mulheres – filhas,irmãs,esposas, mães, avós, professoras, trabalhadoras, companheiras - possam receber o devido reconhecimento e respeito por toda a sociedade.
A todas nossa homenagem neste dia tão especial!
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